quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Vitorioso Encontro Pernambucano conclama a barrar a privatização e a falsa regulamentação!

Vitorioso Encontro Pernambucano conclama a barrar a privatização e a falsa regulamentação!

Avança a organização dos estudantes de pedagogia!

Nos dias 21 e 22 de Outubro de 2017, reuniram-se na Universidade de Pernambuco - Campus Mata Norte, cidade de Nazaré da Mata, estudantes de pedagogia de todo estado pernambucano, para debater sobre os ataques da quadrilha de Temer (PMDB) e Mendonça (DEM) ao ensino público brasileiro e organizar a luta no estado para defender a Educação Pública e Gratuita.
Participaram estudantes de diversas cidades pernambucanas, entre Sertão, Zona da Mata e Litoral, representando suas universidades: Univeridade Federal de Pernambuco - UFPE, Universidade de Pernambuco - UPE, Univeridade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, além das particulares FAFIRE, UNIT, IESEPE, dentre outras. Também participaram estudantes de outros estados, notadamente os representantes da Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia, representando os estados de Minas Gerais e Rondônia, a Excutiva Baiana de Estudantes de Pedagogia, além de um ativista carioca, representante da luta universitária mais importante no país hoje: a combativa Ocupação do Bandejão da UERJ - Ocupação Bruno Alves.
As discussões centrais do encontro levantaram a gravidade dos ataques às universidades públicas no país, apontando o preocupante cenário de privatização que vem se desdobrando nos últimos 20 anos nas universidades brasileiras e que, no último período, se coloca com ainda mais celeridade. A situação de extrema precarização da UERJ foi denunciada como uma nociva e reacionária estratégia privatista, admitida pelo próprio reitor às revistas antipovo Veja e Exame, como aplicação completa do "sucatear para privatizar", abrindo precedente para sua repetição em todo o país.
Os interesses dos agentes do velho Estado em fechar a UERJ para depois reabrí-la cobrando taxas tem sido barrado pela combativa Ocupação Bruno Alves, que de maneira organizada e discplinada tomou o controle do Restaurante Universitário e o colocou para funcionar à serviço dos estudantes, apontando para uma generalização desta forma avançada de luta: se o governo quer fechar nossas universidades, vamos mantê-las abertas e funcionando!
Também foram denunciados os ataques dos governos capachos do imperialismo ianque, aplicando os programas e diretrizes do FMI/Banco Mundial para a educação. O Projeto de Lei 6847/17 que pretende "regulamentar" a profissão do pedagogo foi desmascarado como mais uma manobra privatista e reacionária para instituir mecanismos de vigilância, controle e perseguição político-ideológica dos professores.
Diretamente associada aos mais recentes ataques como BNCC, Reforma do Ensino Médio e o mais novo Programa Nacional de Formação Docente (anunciado pelo ministro anti-estudante Mendonça Filho no último Dia dos Professores), esta falsa regulamentação tem como finalidade maior garantia na aplicação dentro de sala das cartilhas anticientíficas do imperialismo para controle ideológico da nossa população, impedindo o acesso dos filhos das classes populares (proletariado, campesinato e pequena burguesia - pequenos comerciantes e profissionais liberais, principalmente) aos conhecimentos científicos desenvolvidos e acumulados pela humanidade. Seu impacto na formação dos pedagogos e professores em geral é gravíssima, pois distancia nosso currículo da formação unitária e científica, enquanto fortalece a concepção pragmática-tecnicista do professor "dador de aulas".
Ficou patente o alto espírito de luta dos estudantes de pedagogia em sua decisão de barrar estes ataques e defender a Universidade Pública e Gratuita. Durante todo o encontro foi muito agitada a necessidade de organizarmos um combativo Dia Nacional de Luta em Defesa do Ensino Público, Gratuito, Democrático e a Serviço do Povo, definido pelos estudantes de pedagogia de todo o país durante o 36º ENEPe para o dia 23 de Novembro (data que marca a vitória da história greve de 2011 na UNIR com a derrubada do corrupto e reacionário reitor Januário Amaral pelos estudantes).
Como parte desta luta, diversos palestrantes e participantes do encontro apontaram a necessidade histórica de seguir aprofundando a vinculação dos estudantes de luta com o povo brasileiro, principalmente ligando a luta da pedagogia à luta revolucionária do povo por uma nova e verdadeira democracia! Apoiando decididamente os camponeses em luta pela terra e as greves e lutas operárias na cidade.
Ficou claro durante o encontro a necessidade do povo brasileiro se espelhar na Grande Revolução Socialista de Outubro, se embuindo do seu espírito revolucionário, para que estudantes, professores, camponeses e trabalhadores em geral possam decidir sobre seu próprio futuro e se verem livres da opressão e exploração capitalista. Também foi demarcada a necessidade de defendermos uma formação científica marxista e revolucionária para os estudantes de pedagogia, colhendo as lições da Educação Socialista e de seus grandes mestres: Anton Makarenko e Nadezha Krupskaya na União Soviética e da Grande Revolução Cultural Proletária na China.
Fruto do salto na organização da pedagogia no estado de Pernambuco, ao final do encontro elegemos a FAFIRE de Recife como sede do próximo encontro e escolhemos nossa reperesentação de luta: a "Chapa 23 de Novembro" foi aprovada por esmagadora maioria dos estudantes no encontro para representar a Executiva Pernambucana de Estudantes de Pedagogia - ExPeEPe, fortalecendo a Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia e com isso orientar e articular a aplicação o plano de lutas em todo o estado e realizar um vigoroso 23/11, com fechamento de avenidas e BRs para derrotar a privatização e a regulamentação!
Vivemos momentos de muitos ataques à educação pública e gratuita no Brasil, mas com a convicção de luta e a decisão de resistência dos estudantes de pedagogia de Pernambuco e de todo o país, a maior garantia dos nossos direitos é termos a certeza de que faremos um ano de muitas lutas até o próximo 9º EPeEPe.

 Abaixo a falsa regulamentação da profissão do pedagogo!

Barrar a ofensiva pritavista no Ensino Público: Defender as Universidades Públicas e Gratuitas!


Preparar o combativo Dia Nacional de Luta - 23/11!

 Moções e Plano de Lutas:

Plano de Lutas do 8º EPeEPe


TODO APOIO À OCUPAÇÃO DO BANDEJÃO DA UERJ!


Saudação do 8º EPeEPe à vitoriosa Greve Nacional dos Professores do Peru


Moção de apoio ao acampamento da Fazenda Várzea Grande em Rio Largo/Alagoas


Plano de Lutas do 8º EPeEPe


1.       Debater sobre a falsa regulamentação da profissão do Pedagogo (PL 6847) nas universidades públicas e particulares com intuito de retirar posicionamento em cada instituição.

2.       Organizar o dia 23/11, Dia Nacional de Luta em Defesa do Ensino Público com manifestações combativas em Pernambuco como fechamento de BR e avenidas, convocando os professores e alunos já formados em pedagogia, secundaristas e alunos de instituições privadas para as ruas;

3.       Politizar os alunos de Pedagogia para que tomem conhecimento dos objetivos do dia 23/11, para que haja grande participação e sermos unidade nessa luta.

4.       Criar um calendário de mobilização para o dia 23/11.

5.       Organizar pós-EPeEPe para organizar a aplicação do Plano de Lutas em cada universidade, como preparação para o dia 23/11;

6.       Que todas as universidades montem Comissões de Luta para realizar o 23/11 lutando contra a paralisia e o pacifismo nas universidades articulando as universidades públicas e instituições particulares;

7.       Criar uma campanha de combate a PL 6847 utilizando-se das redes sociais, criando identidade visual.

8.       Defender a união das classes populares para defender a educação pública

9.       Debater e lutar contra o Programa Nacional de Formação Docente, o projeto “Escola sem Partido”;

10.   Lutar contra o fechamento das universidades e sua privatização com ocupação participativa, politização, combativa e disciplinada a exemplo da ocupação do bandejão da UERJ;

11.   Defender a formação científica, marxista e unitária do pedagogo vinculada ao engajamento luta de classes;

12.   Que a Executiva Pernambucana de Estudantes de Pedagogia defenda as contribuições da concepção marxista revolucionária para a Educação.

13.   Levantar discursões de orientação aos educadores, mesmo os das séries iniciantes, sobre como ensinar política e não politicagem.

14.   Construir uma luta em defesa do ensino público em unidade com professores, funcionários e as comunidades acadêmicas e escolares.

15.   O 8º EPeePe reafirma o caráter independente das entidades representativas (Executivas Estaduais e Nacional de partidos eleitoreiros e da União Nacional de Estudantes (UNE).

16.   Gerar e fomentar discussões dentro das universidades sobre diversidade de gênero e raça.;

17.   Incentivar que os CA’s, os DA’s, DCE’s e todos os estudantes possa impulsionar a luta contra os cortes de verbas e assistência estudantil.

18.   Gerar uma nota de informe/denúncia da criminalização por parte dos reitores, sobre os estudantes que participam de ocupações às universidades, como também as lutas em geral.

19.   Denunciar a criminalização dos estudantes e movimentos sociais que lutam em defesa dos direitos do povo. 

20.   Lutar pela democratização das universidades, com maior poder de decisão dos estudantes nos conselhos, propagandeando a luta pela paridade da UFPE e a ocupação do bandejão da UERJ;

21.   Criação de um sarau de artes com apresentações artísticas e exposições e mostras com temática da atualidade usando a arte como protesto.

22.   Levar o movimento estudantil para além dos muros da faculdade, alcançando a comunidade entorno, convidando para participar e se apoderar do espaço do campus.

23.   Criação de atos públicos com microfones aberto em centro universitários, denunciando os ataques à educação e a repressão do Estado contra a luta popular.

24.   Mobilizar os estudantes para a luta dos seus direitos dentro da universidade.

25.   Lutar pela criação de RUs e o barateamento dos já existentes.

26.   Organizar campanhas através dos meios de comunicação contra a privatização do ensino público contrapondo a propaganda dos monopólios de comunicação. 

TODO APOIO À OCUPAÇÃO DO BANDEJÃO DA UERJ!


Nós, estudantes de pedagogia reunidos no 8º Encontro Pernambucano de Estudantes de Pedagogia, enviamos nosso total apoio e solidariedade à Ocupação do Bandejão da UERJ - Ocupação Bruno Alves!
Saudamos os combativos ocupantes pelo grande exemplo de organização, elevando a luta em defesa da Universidade Pública e Gratuita e, em particular, a defesa da UERJ a um novo patamar. A Ocupação Bruno Alves, assumindo o controle do Restaurante Universitário, não só reabre o Bandejão à serviço dos estudantes, mas também demonstra a capacidade dos estudantes de se organizarem e decidirem sobre seu próprio destino, de forma disciplinada e consequente.
A Ocupação do Bandejão da UERJ se mostra ainda mais avançada que a Grande Onda de Greves de Ocupação de 2015 e 2016 que tomou conta do país, porque aponta um rumo firme para a defesa dos direitos do povo no Rio de Janeiro e em todo o país. Esta luta só pode ser consquente porque está desvencilhada dos partidos eleitoreiros e seus apêndices no movimento estudantil, capitaneados pela apodrecida UNE, verdadeiros traidores da luta popular.
Levaremos o exemplo de combatividade, disciplina e organização da Ocupação do Bandejão da UERJ, avançando na nossa reivindicação pela participação democrática dos estudantes na direção das universidades públicas e tomando parte nesta grande Luta Nacional no Dia 23 de novembro, em Defesa do Ensino Público e Gratuito, para derrotar a ofensiva privatista de Temer (PMDB) e sua quadrilha.

CONTRA A PRIVATIZAÇÂO DO ENSINO PÚBLICO!
REBELAR-SE É JUSTO!

Saudação do 8º EPeEPe à vitoriosa Greve Nacional dos Professores do Peru


Os estudantes de pedagogia de Pernambuco/Brasil enviam sua calorosa saudação à combativa Greve Nacional dos professores de todo o Peru encerrada no último dia 02 de Setembro dirigida pelo Comitê Nacional de Luta das Bases Regionais do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Peru (Sutep).
Esta vigorosa greve cumpriu um papel importantíssimo na luta de classes no Peru, mobilizando professores, tomando as ruas e incorporando setores cada vez mais amplos da sociedade peruana em defesa da educação pública, de condições dignas de trabalho aos docentes e do direito à greve e à luta popular em geral.
A Greve Nacional por tempo indeterminado dos professores do peruanos deixa lições ricas e um momento histórico e grandioso nesta luta poderosa e de massas, envolvendo também estudantes, pais de família e o povo em geral.
Desde o Brasil, nos espelhamos na linha classista e combativa desta importante luta pela transformação da sociedade, como parte do papel ativo que os educadores devem assumir e enviamos nossa saudação internacionalista, conscientes de que somente unindo todos os povos oprimidos do mundo poderemos triunfar na luta contra as políticas imperialistas para educação.

Viva a luta classista e combativa dos professores do Peru!

Moção de apoio ao acampamento da Fazenda Várzea Grande em Rio Largo/Alagoas

Moção de apoio ao acampamento da Fazenda Várzea Grande em Rio Largo/Alagoas

Os estudantes reunidos no 8º Encontro Pernambucano de Estudantes de Pedagogia - EPeEPe em Nazaré da Mata/PE expressam seu decidido apoio e enviam solidariedade às famílias de camponeses pobres acampados na Fazenda Várzea Grande na Área Revolucionária Rosalvo Augusto sob a bandeira vermelha da Liga dos Camponeses Pobres.
Entendemos como justa a reivindicação do povo explorado do campo por TERRA PARA QUEM NELA TRABALHA, sendo os camponeses pobres os verdadeiros produtores dos alimentos que nos sustentam, sob uma pesada exploração imposta pela opressão do latifúndio que já dura séculos no país.
Condenamos os graves ataques e as tentativas de intimidação e assassinato cometidas pelos capangas da Usina Utinga Leão, que se diz dona das terras da Fazenda Várzea Grande quando não passa de uma das maiores grileiras de terra no estado de Alagoas.
Condenamos igualmente a operação de guerra promovida pelo velho Estado brasileiro por meio da gerência estadual de Renan Filho (PMDB) à serviço do latifúndio que enviou mais de 800 soldados do Bope/PM, para tentar intimidar as famílias de camponeses, que não se intimidaram e seguem firmes na luta pelo seu direito sagrado à terra.
Saudamos a luta da LCP e a Revolução Agrária como o justo caminho da destruição do latifúndio e da construção de uma nova sociedade no país.
Viva a Revolução Agrária!

Terra para quem nela vive e trabalha!