Mais informações: 8epeepe@gmail.com
8º Encontro Pernambucano de Estudantes de Pedagogia
quinta-feira, 17 de maio de 2018
sábado, 28 de outubro de 2017
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Vitorioso Encontro Pernambucano conclama a barrar a privatização e a falsa regulamentação!
Vitorioso Encontro Pernambucano conclama a barrar a privatização e a falsa regulamentação!
Avança a organização dos estudantes de pedagogia!
Nos dias 21 e 22 de Outubro de 2017, reuniram-se na Universidade de
Pernambuco - Campus Mata Norte, cidade de Nazaré da Mata, estudantes de
pedagogia de todo estado pernambucano, para debater sobre os ataques da
quadrilha de Temer (PMDB) e Mendonça (DEM) ao ensino público brasileiro e
organizar a luta no estado para defender a Educação Pública e Gratuita.
Participaram estudantes de diversas cidades pernambucanas, entre Sertão,
Zona da Mata e Litoral, representando suas universidades: Univeridade Federal
de Pernambuco - UFPE, Universidade de Pernambuco - UPE, Univeridade Federal
Rural de Pernambuco - UFRPE, além das particulares FAFIRE, UNIT, IESEPE, dentre
outras. Também participaram estudantes de outros estados, notadamente os
representantes da Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia, representando
os estados de Minas Gerais e Rondônia, a Excutiva Baiana de Estudantes de
Pedagogia, além de um ativista carioca, representante da luta universitária
mais importante no país hoje: a combativa Ocupação do Bandejão da UERJ -
Ocupação Bruno Alves.
As discussões centrais do encontro levantaram a gravidade dos ataques às
universidades públicas no país, apontando o preocupante cenário de privatização
que vem se desdobrando nos últimos 20 anos nas universidades brasileiras e que,
no último período, se coloca com ainda mais celeridade. A situação de extrema
precarização da UERJ foi denunciada como uma nociva e reacionária estratégia
privatista, admitida pelo próprio reitor às revistas antipovo Veja e Exame,
como aplicação completa do "sucatear para privatizar", abrindo
precedente para sua repetição em todo o país.
Os interesses dos agentes do velho Estado em fechar a UERJ para
depois reabrí-la cobrando taxas tem sido barrado pela combativa Ocupação
Bruno Alves, que de maneira organizada e discplinada tomou o controle do
Restaurante Universitário e o colocou para funcionar à serviço dos estudantes,
apontando para uma generalização desta forma avançada de luta: se o governo
quer fechar nossas universidades, vamos mantê-las abertas e funcionando!
Também foram denunciados os ataques dos governos capachos do
imperialismo ianque, aplicando os programas e diretrizes do FMI/Banco Mundial
para a educação. O Projeto de Lei 6847/17 que pretende "regulamentar"
a profissão do pedagogo foi desmascarado como mais uma manobra privatista e
reacionária para instituir mecanismos de vigilância, controle e perseguição
político-ideológica dos professores.
Diretamente associada aos mais recentes ataques como BNCC, Reforma do
Ensino Médio e o mais novo Programa Nacional de Formação Docente (anunciado
pelo ministro anti-estudante Mendonça Filho no último Dia dos Professores),
esta falsa regulamentação tem como finalidade maior garantia na
aplicação dentro de sala das cartilhas anticientíficas do imperialismo para
controle ideológico da nossa população, impedindo o acesso dos filhos das
classes populares (proletariado, campesinato e pequena burguesia - pequenos
comerciantes e profissionais liberais, principalmente) aos conhecimentos
científicos desenvolvidos e acumulados pela humanidade. Seu impacto na formação
dos pedagogos e professores em geral é gravíssima, pois distancia nosso
currículo da formação unitária e científica, enquanto fortalece a concepção
pragmática-tecnicista do professor "dador de aulas".
Ficou patente o alto espírito de luta dos estudantes de pedagogia em sua
decisão de barrar estes ataques e defender a Universidade Pública e Gratuita.
Durante todo o encontro foi muito agitada a necessidade de organizarmos um
combativo Dia Nacional de Luta em Defesa do Ensino Público, Gratuito,
Democrático e a Serviço do Povo, definido pelos estudantes de pedagogia de
todo o país durante o 36º ENEPe para o dia 23 de Novembro (data que
marca a vitória da história greve de 2011 na UNIR com a derrubada do corrupto e
reacionário reitor Januário Amaral pelos estudantes).
Como parte desta luta, diversos palestrantes e participantes do encontro
apontaram a necessidade histórica de seguir aprofundando a vinculação dos
estudantes de luta com o povo brasileiro, principalmente ligando a luta da
pedagogia à luta revolucionária do povo por uma nova e verdadeira democracia!
Apoiando decididamente os camponeses em luta pela terra e as greves e lutas
operárias na cidade.
Ficou claro durante o encontro a necessidade do povo brasileiro se
espelhar na Grande Revolução Socialista de Outubro, se embuindo do seu espírito
revolucionário, para que estudantes, professores, camponeses e trabalhadores em
geral possam decidir sobre seu próprio futuro e se verem livres da opressão e
exploração capitalista. Também foi demarcada a necessidade de defendermos uma formação
científica marxista e revolucionária para os estudantes de pedagogia,
colhendo as lições da Educação Socialista e de seus grandes mestres: Anton
Makarenko e Nadezha Krupskaya na União Soviética e da Grande Revolução Cultural
Proletária na China.
Fruto do salto na organização da pedagogia no estado de Pernambuco, ao
final do encontro elegemos a FAFIRE de Recife como sede do próximo encontro e
escolhemos nossa reperesentação de luta: a "Chapa 23 de Novembro" foi
aprovada por esmagadora maioria dos estudantes no encontro para representar a Executiva
Pernambucana de Estudantes de Pedagogia - ExPeEPe, fortalecendo a Executiva
Nacional de Estudantes de Pedagogia e com isso orientar e articular a aplicação
o plano de lutas em todo o estado e realizar um vigoroso 23/11, com fechamento
de avenidas e BRs para derrotar a privatização e a regulamentação!
Vivemos momentos de muitos ataques à educação pública e gratuita no
Brasil, mas com a convicção de luta e a decisão de resistência dos estudantes
de pedagogia de Pernambuco e de todo o país, a maior garantia dos nossos
direitos é termos a certeza de que faremos um ano de muitas lutas até o próximo
9º EPeEPe.
Abaixo a falsa regulamentação da profissão do pedagogo!
Barrar a ofensiva pritavista no Ensino Público: Defender as Universidades Públicas e Gratuitas!
Preparar o combativo Dia Nacional de Luta - 23/11!
Moções e Plano de Lutas:
Plano de Lutas do 8º EPeEPe
TODO APOIO À OCUPAÇÃO DO BANDEJÃO DA UERJ!
Saudação do 8º EPeEPe à vitoriosa Greve Nacional dos Professores do Peru
Moção de apoio ao acampamento da Fazenda Várzea Grande em Rio Largo/Alagoas
Plano de Lutas do 8º EPeEPe
1.
Debater sobre a falsa regulamentação da
profissão do Pedagogo (PL 6847) nas universidades públicas e particulares com
intuito de retirar posicionamento em cada instituição.
2.
Organizar o dia 23/11, Dia Nacional de Luta
em Defesa do Ensino Público com manifestações combativas em Pernambuco como
fechamento de BR e avenidas, convocando os professores e alunos já formados em
pedagogia, secundaristas e alunos de instituições privadas para as ruas;
3.
Politizar os alunos de Pedagogia para
que tomem conhecimento dos objetivos do dia 23/11, para que haja grande
participação e sermos unidade nessa luta.
4. Criar um calendário de mobilização para o dia 23/11.
5.
Organizar pós-EPeEPe para organizar a
aplicação do Plano de Lutas em cada universidade, como preparação para o dia
23/11;
6.
Que todas as universidades montem
Comissões de Luta para realizar o 23/11 lutando contra a paralisia e o
pacifismo nas universidades articulando as universidades públicas e
instituições particulares;
7.
Criar uma campanha de combate a PL 6847
utilizando-se das redes sociais, criando identidade visual.
8.
Defender a união das classes populares
para defender a educação pública
9.
Debater e lutar contra o Programa Nacional
de Formação Docente, o projeto “Escola sem Partido”;
10.
Lutar contra o fechamento das
universidades e sua privatização com ocupação participativa, politização, combativa
e disciplinada a exemplo da ocupação do bandejão da UERJ;
11.
Defender a formação científica,
marxista e unitária do pedagogo vinculada ao engajamento luta de classes;
12.
Que a Executiva Pernambucana de
Estudantes de Pedagogia defenda as contribuições da concepção marxista
revolucionária para a Educação.
13.
Levantar discursões de orientação aos
educadores, mesmo os das séries iniciantes, sobre como ensinar política e não
politicagem.
14.
Construir uma luta em defesa do ensino
público em unidade com professores, funcionários e as comunidades acadêmicas e
escolares.
15.
O 8º EPeePe reafirma o caráter
independente das entidades representativas (Executivas Estaduais e Nacional de
partidos eleitoreiros e da União Nacional de Estudantes (UNE).
16.
Gerar e fomentar discussões dentro das
universidades sobre diversidade de gênero e raça.;
17.
Incentivar que os CA’s, os DA’s, DCE’s
e todos os estudantes possa impulsionar a luta contra os cortes de verbas e
assistência estudantil.
18.
Gerar uma nota de informe/denúncia da
criminalização por parte dos reitores, sobre os estudantes que participam de
ocupações às universidades, como também as lutas em geral.
19.
Denunciar
a criminalização dos estudantes e movimentos sociais que lutam em defesa dos
direitos do povo.
20.
Lutar pela democratização das
universidades, com maior poder de decisão dos estudantes nos conselhos,
propagandeando a luta pela paridade da UFPE e a ocupação do bandejão da UERJ;
21.
Criação de um sarau de artes com
apresentações artísticas e exposições e mostras com temática da atualidade
usando a arte como protesto.
22.
Levar o movimento estudantil para além
dos muros da faculdade, alcançando a comunidade entorno, convidando para
participar e se apoderar do espaço do campus.
23.
Criação de atos públicos com microfones
aberto em centro universitários, denunciando os ataques à educação e a
repressão do Estado contra a luta popular.
24. Mobilizar os estudantes para a luta dos seus direitos dentro
da universidade.
25. Lutar pela criação de RUs e o barateamento dos já existentes.
26. Organizar campanhas através dos meios de comunicação contra a privatização do ensino público contrapondo a propaganda dos monopólios de comunicação.
26. Organizar campanhas através dos meios de comunicação contra a privatização do ensino público contrapondo a propaganda dos monopólios de comunicação.
TODO APOIO À OCUPAÇÃO DO BANDEJÃO DA UERJ!
Nós, estudantes de pedagogia
reunidos no 8º Encontro Pernambucano de Estudantes de Pedagogia, enviamos nosso
total apoio e solidariedade à Ocupação do Bandejão da UERJ - Ocupação Bruno
Alves!
Saudamos os combativos
ocupantes pelo grande exemplo de organização, elevando a luta em defesa da
Universidade Pública e Gratuita e, em particular, a defesa da UERJ a um novo
patamar. A Ocupação Bruno Alves, assumindo o controle do Restaurante Universitário,
não só reabre o Bandejão à serviço dos estudantes, mas também demonstra a
capacidade dos estudantes de se organizarem e decidirem sobre seu próprio
destino, de forma disciplinada e consequente.
A Ocupação do Bandejão da UERJ
se mostra ainda mais avançada que a Grande Onda de Greves de Ocupação de 2015 e
2016 que tomou conta do país, porque aponta um rumo firme para a defesa dos
direitos do povo no Rio de Janeiro e em todo o país. Esta luta só pode ser
consquente porque está desvencilhada dos partidos eleitoreiros e seus apêndices
no movimento estudantil, capitaneados pela apodrecida UNE, verdadeiros
traidores da luta popular.
Levaremos o exemplo de
combatividade, disciplina e organização da Ocupação do Bandejão da UERJ,
avançando na nossa reivindicação pela participação democrática dos estudantes
na direção das universidades públicas e tomando parte nesta grande Luta
Nacional no Dia 23 de novembro, em Defesa do Ensino Público e Gratuito, para
derrotar a ofensiva privatista de Temer (PMDB) e sua quadrilha.
CONTRA A PRIVATIZAÇÂO DO ENSINO PÚBLICO!
REBELAR-SE É JUSTO!
REBELAR-SE É JUSTO!
Saudação do 8º EPeEPe à vitoriosa Greve Nacional dos Professores do Peru
Os estudantes de pedagogia de
Pernambuco/Brasil enviam sua calorosa saudação à combativa Greve Nacional dos
professores de todo o Peru encerrada no último dia 02 de Setembro dirigida pelo
Comitê Nacional de Luta das Bases Regionais do Sindicato Único dos
Trabalhadores em Educação do Peru (Sutep).
Esta vigorosa greve cumpriu um
papel importantíssimo na luta de classes no Peru, mobilizando professores, tomando
as ruas e incorporando setores cada vez mais amplos da sociedade peruana em
defesa da educação pública, de condições dignas de trabalho aos docentes e do
direito à greve e à luta popular em geral.
A Greve Nacional por tempo
indeterminado dos professores do peruanos deixa lições ricas e um momento
histórico e grandioso nesta luta poderosa e de massas, envolvendo também
estudantes, pais de família e o povo em geral.
Desde o Brasil, nos espelhamos
na linha classista e combativa desta importante luta pela transformação da
sociedade, como parte do papel ativo que os educadores devem assumir e enviamos
nossa saudação internacionalista, conscientes de que somente unindo todos os
povos oprimidos do mundo poderemos triunfar na luta contra as políticas imperialistas
para educação.
Viva a luta classista e combativa dos professores do Peru!
Moção de apoio ao acampamento da Fazenda Várzea Grande em Rio Largo/Alagoas
Moção de apoio ao acampamento da Fazenda Várzea Grande em Rio
Largo/Alagoas
Os estudantes reunidos no 8º
Encontro Pernambucano de Estudantes de Pedagogia - EPeEPe em Nazaré da Mata/PE
expressam seu decidido apoio e enviam solidariedade às famílias de camponeses
pobres acampados na Fazenda Várzea Grande na Área Revolucionária Rosalvo
Augusto sob a bandeira vermelha da Liga dos Camponeses Pobres.
Entendemos como justa a
reivindicação do povo explorado do campo por TERRA PARA QUEM NELA TRABALHA, sendo
os camponeses pobres os verdadeiros produtores dos alimentos que nos sustentam,
sob uma pesada exploração imposta pela opressão do latifúndio que já dura
séculos no país.
Condenamos os graves ataques e
as tentativas de intimidação e assassinato cometidas pelos capangas da Usina
Utinga Leão, que se diz dona das terras da Fazenda Várzea Grande quando não
passa de uma das maiores grileiras de terra no estado de Alagoas.
Condenamos igualmente a
operação de guerra promovida pelo velho Estado brasileiro por meio da gerência
estadual de Renan Filho (PMDB) à serviço do latifúndio que enviou mais de 800
soldados do Bope/PM, para tentar intimidar as famílias de camponeses, que não
se intimidaram e seguem firmes na luta pelo seu direito sagrado à terra.
Saudamos a luta da LCP e a
Revolução Agrária como o justo caminho da destruição do latifúndio e da
construção de uma nova sociedade no país.
Viva a Revolução Agrária!
Terra para quem nela vive e trabalha!
Assinar:
Postagens (Atom)